Antônio é o personagem de um romance que está sendo escrito e vivido. Frequentador assíduo de bares, ele despeja comentários sobre a vida — suas alegrias e tristezas — em desenhos e frases escritas em guardanapos, com grandes doses de irreverência e pitadas de poesia.
O Pedro Gabriel — ou Antonio; não sei distinguir o ponto em que um deixa de ser um para tornar-se o outro, então gosto de acreditar que não há de fato essa separação de seres e que, não havendo, o Pedro é o Antonio, o Antonio é o Gabriel, O Gabriel é o Pedro e todos eles são apenas um [E VOCÊ TEM A LIBERDADE DE ESCOLHER O QUE MAIS LHE AGRADAR], mas como dizia antes de divagar: É comum encontrar quem chame o Pedro Gabriel de incrível, genial, brilhante, criativo ou poeta e isso tudo é bem verdade. A mim cabe presentear-lhe com o nome de um de meus personagens prediletos [DE UM LIVRO QUE EU NÃO PRECISO CITAR]: Sonhador. Possuidor de um sonho nascido numa noite chuvosa onde o acaso [VOCÊ ACREDITA EM DESTINO?] fez com que ele entrasse no Café Lamas e lá, enquanto esperava, rabiscasse num dos inúmeros guardanapos. Sonho que se figurou em forma de uma página de rede social e, consequentemente, vestiu-se e pousou para as páginas de um livro, que foi o que me trouxe até aqui esta manhã, tarde ou noite [CASO SEJA MADRUGADA, SINTA MEU ABRAÇO. QUASE NINGUÉM SABE, MAS ABRAÇOS MATINOS SÃO OS MAIS ACONCHEGANTES].


























