Quando se trata de garotas (e, no caso de Colin, quase sempre se tratava), todo mundo tem seu tipo. O de Colin Singleton não é físico, mas linguístico: ele gosta de Katherines. E não de Katies, nem Kats, nem Kitties, nem Cathys, nem Rynns, nem Trinas, nem Kays, nem Kates, nem — deus o livre — Catherines. K-A-T-H-E-R-I-N-E. Já teve dezenove namoradas. Todas chamadas Katherine. E todas elas — cada uma, individualmente falando — terminaram com ele.
Avaliação: 4/5
Depois de quase três anos de espera eu finalmente li An Abundance of Katherines, lançado no Brasil como O Teorema Katherine — um título bem mais coerente, a meu ver. Confesso que tentei não criar muitas expectativas em cima da obra, é claro, porque elas nunca ajudam muito e eu já havia ouvido diversas críticas não tão positivas por aí e, felizmente, consegui com louvor. Minha ansiedade era tanta que iniciei a leitura por e-book, mas ganhei o livro na mesma semana e terminei no mesmo dia em que ganhei — é o John Green, gente. Não dava para largar o livro e fazer coisas triviais como tomar banho, comer, etc. Mas deixe-me parar com a tagarelice desnecessária e falar mais da obra.
Colin
Singleton — jovem prodígio viciado em anagramas e dono de uma mente realmente
invejável — tem um gosto bastante peculiar: ele ama Katherines. Já namorou
dezenove; e tomou um pé na bunda de cada uma delas. Mas o que seria de um cara
nerd e esquisitão sem um melhor amigo? Pois é, esse amigo é o Hassan, um dos
personagens mais legais do livro. Então eu preciso perguntar: O que nós teríamos se juntássemos os
seguintes ingredientes: (a) Um garoto que levou um chute da décima nona
namorada (b) Seu melhor amigo (c) uma viagem sem rumo num carro carinhosamente
chamado de O Rabecão de Satã e (d)
uma cidadezinha do interior? Eu sei, parece aquela fórmula de filmes
americanos como “Com o pé na estrada” e “Eurotrip”, mas se tratando de um livro
do John Green é necessário afirmar que nem tudo é o que parece, pois é justamente
nessa cidadezinha que nosso jovem prodígio sofre o seu tão esperado momento “Eureca”:
Elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines,
que tornará possível prever — matematicamente falando — o desfecho de qualquer relacionamento.
Acho que
eu nunca vou cansar de repetir quão deliciosa e divertida é a escrita do Green,
mas a narrativa deste livro em particular me fez dar boas risadas,
principalmente pelas notas de rodapé. O livro também é muito bem estruturado e,
é claro, cheio de “nerdices”. Isso sem citar a diagramação minimalista, os
gráficos e o incrível trabalho de tradução — que não deve ter sido nada fácil,
pois a maior parte dos anagramas (todos) precisou ser recriada com o mesmo
sentido e em nossa língua. Mas voltando ao lance da “nerdice”: O livro aborda
matemática, mas se engana quem acha que isso o torna chato e o complexo. Isso é
o de menos, sério. O John — assim como eu e como o Colin — nunca foi fã de
carteirinha de matemática, portanto, não pense que o livro será repleto de
números e fórmulas complexas. A leitura, pelo contrário, é realmente rápida e
gostosa e eu, sem sombra de duvida, o indico a todos os gostos.
Bom, eu
juro que pretendia ser breve, então vamos ao quote para finalizar com chave de
ouro, sim?!
É possível amar muito alguém, ele pensou. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela.
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