Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
John Green de volta as livrarias brasileiras, desta vez com Cidades de Papel, terceiro livro do autor em ordem cronológica (2008) e quinto em solos brasileiros, que conta a inusitada estória de Quentin Jacobsen - vulgo Q, o típico garoto certinho: não mente para os pais, chega mais cedo no colégio para trocar ideias com os amigos e é dono de uma porção de particularidades que você virá a perceber e conhecer conforme avançar na leitura — mas sim, ele é nerd. Eu, particularmente, confesso que o enxerguei como meu próprio reflexo em algumas situações, o que torna inquestionável o porquê d’ele ter vindo a se tornar um de meus personagens prediletos.