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6 de mai. de 2013

O Que Não Diz A Lenda - Christine M.

postado por Caleb Henrique


Editora Underworld, 2012, 320 páginas. (Skoob) 
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E se tudo o que você conhece não fosse real? E se as desordens climáticas, desastres naturais e catástrofes ecológicas fossem estrategicamente planejados? E se fosse seu destino mudar tudo isso? Criada num ambiente ambíguo e com frágil estabilidade, Alice sempre soube que havia peças que não se encaixavam no delicado quebra-cabeça de sua vida. Até que ela decide preencher as lacunas de seu presente utilizando pistas de seu passado.

Avaliação: 5/5 + FAV.




“Meu nome é Alice, e acredite, eu não estou no país das maravilhas.”, é por meio dessa apresentação crua e arrebatadora de personagem que o universo de O que não diz a lenda nos é apresentado. A estória se passa em um futuro distópico no qual as pessoas vivem sob uma constante ditadura militar e racionamento. O mundo está em guerra há décadas, a terceira e pior das grandes guerras, e os fenômenos antes julgados naturais podem ser controlados por meio de antenas que estimulam as placas tectônicas e podem ser direcionados a qualquer localização; por pouco o planeta não foi inteiramente destruído nesta batalha sangrenta por terra antes que as três nações possuidoras da tecnologia (EUA, China e Rússia) entrassem em acordo, dividissem o planeta em três territórios e começassem a reconstruí-los a sua maneira. Foram necessários anos de represálias e ditadura antes de o primeiro — e mais poderoso —ataque rebelde acontecer e destruir inúmeras estações, antes de todas as restantes serem fortemente protegidas por campos magnéticos, e a guerra entrar em recesso (por falta de verba e medo de perder território) entre as nações. É nesse cenário caótico que a Alice nos contará sua história e, talvez, a nossa própria.


28 de dez. de 2012

Meus Melhores Rascunhos – Christine M.

postado por Caleb Henrique


Editora Underworld, 2012, 120 páginas. (Skoob) 
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As primeiras publicações de Christine M. foram feitas pela internet e, após quase dez anos de escrita, seus melhores textos foram selecionados e transformados em livro. “Meus Melhores Rascunhos” traz uma coleção de crônicas, contos, versos e aforismos retirados de seu antigo blog e também inéditos. A maior característica da obra é o tom intimista, quase pessoal, pois, nesse caso, poderemos apreciar as linhas despretensiosas da autora que sempre viu na escrita, antes de qualquer coisa, um modo de florescer e de se conhecer melhor. Espere textos com romance, sensibilidade e transparência. Um apanhado de pensamentos e sensações da jovem autora que se transformou em um livro encantador.

Avaliação: 5/5

VAMOS FALAR DE SENTIMENTOS? Tudo bem, vocês devem estar se perguntando o que isso tem a ver com a resenha, eu sei; A resposta, claramente é: Tudo, meu caro Viajante. Absolutamente tudo. Porque é justamente isso que a Chris uma vez mais nos oferece em Meus Melhores Rascunhos, uma imensa e diversificada gama de sentimentos que poderão te levar da mais alta nuvem ao mais profundo oceano e, provavelmente, muito além. Com seu jeito dócil e honesto e sua encantadora e faceira escrita a escrevedora nos leva a viajar para onde bem entender e, sem que percebamos, estamos muitas vezes dentro de nós mesmos. Esse é, inclusive, um dos aspectos que eu mais admiro nela: A capacidade de sentir e fazer com que sintamos tudo aquilo que escreve. É um pouco como ela descreve no texto sobre a Clarice L. (a qual ela tem como uma amiga, tamanha a proximidade com seus escritos e carrega consigo para onde quer que vá) enquanto eu lia, sentia a Chris aqui, sentadinha perto de mim, sorrindo faceiramente a cada suspiro, sorriso e emoção que conseguiu me arrancar — que acredite, não foram poucos. Em alguns textos, ela se fez tão presente que consegui ouvir sua voz, não apenas em minha mente como ocorre com todos os livros, mas de uma forma tão realística que não encontro palavras boas o suficientes para explicar, então me resumo a sentir mais uma vez a sensação. Sim, eu a ouvi não apenas lendo para mim, mas conversando, desabafando e me deixando absorto diante de tamanha franqueza e transparência e essa sensação é impagável.


24 de out. de 2012

Menina Morta-Viva – Elizabeth Scott

postado por Caleb Henrique


Editora Underworld, 2011, 172 páginas. (Skoob) 
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Era uma vez, eu era uma menininha que desapareceu. Era uma vez, o meu nome não era Alice. Era uma vez, eu não sabia como tinha sorte.
Quando Alice tinha dez anos, Ray levou-a de sua família, seus amigos ― a sua vida. Ela aprendeu a desistir de todo o poder, para suportar toda a dor. Ela esperou que o pesadelo acabasse. Alice agora tem quinze e Ray ainda a tem, mas ele fala mais e mais da sua morte. Ele não sabe é o que ela anseia. Ela não sabe que ele tem algo mais assustador do que a morte em mente para ela. Esta é a história de Alice. É uma que você nunca ouviu falar, e que você nunca, jamais esquecerá.

Avaliação: 3/5

A vida de Alice, não é nada fácil ― sequestrada aos dez, submetida à violência, ameaças e abusos excessivos e constantes por parte de Ray. Cercada pelo pavor constante ela vive e se comporta conforme seu captor deseja, ou melhor, ela espera. Espera ansiosamente que ele finalmente canse e acabe com o sofrimento que a acompanha há cinco anos. Pobre Alice... tão pequena e teve sua vida roubada. Tão nova e já perdeu todas as esperanças. Pobre Alice...


1 de jul. de 2012

Camundo: O desenho e a Sombra – Nanuka A.

postado por Caleb Henrique

Editora Underworld, 2011, 374 páginas. (Skoob) 
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Depois de fugir de um asilo de desvalidos, Camundo encontra abrigo na casa de um rico e influente ervateiro. O que poderia ser um final feliz para um menino abandonado, acaba se tornando em uma infeliz sucessão de acidentes e infortúnios. Camundo não é um menino comum; é capaz de desenhar coisas terríveis, que acontecem logo em seguida: incêndios, acidentes e crimes, entre outras temeridades. O que Camundo não sabe é que desenhos assim podem despertar interesse de gente perigosa, como uma sociedade secreta, conhecida por Asseclas do Lagarto, que está disposta a tudo para trazer um segredo milenar à tona, escondido nos corredores subterrâneos da cidade.

Avaliação: 5/5



Devo confessar que desde a primeira vez em que vi a capa e li a sinopse, ano passado, senti-me instigado e curioso com o enredo do livro, que se destaca e difere de todos os temas atuais. Algo inédito. Exatamente o que eu precisava no momento.


27 de jun. de 2012

Sob a Luz dos Seus Olhos – Christine M.

postado por Caleb Henrique


Editora Underworld, 2012, 298 páginas. (Skoob) 
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Elisa é uma garota determinada e com todo o futuro pela frente. Está partindo para a gélida e cinzenta Londres com todas as expectativas lotando sua bagagem. Nesse cenário, conhece Paul, um jovem de espírito livre e com uma promissora carreira de ator. Tudo poderia ser apenas um romance casual. Entretanto, Paul e Elisa são dois seres nos quais os rótulos não se encaixam. Graças à entrega incondicional e dedicação, puderam vivenciar tudo o que o amor pode ser. Com eles, podemos viajar desde a tradicional e britânica York, às belas praias de Angra dos Reis, até as charmosas paisagens de Santa Mônica, na Califórnia, em uma trama intensa vivida e mostrada através dos olhos dos amantes. Um romance repleto de reviravoltas, emoção e dinamismo, capaz de prender o leitor até o último capítulo.

Avaliação: 5/5 + FAV.


É através de uma bela e deliciosa escrita que somos apresentados a Elisa, de 20 anos, centrada e objetiva; malas prontas para a histórica York, seguida da gélida e cinzenta (e perfeita) Londres, mas ela mal podia imaginar que nesta viagem esbarraria com Paul e que isso mudaria sua vida e estória para sempre.