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25 de jun. de 2014

Enquanto A Chuva Caía - Christine M.

postado por Caleb Henrique



Novo Conceito (Selo Novas Páginas), 2014, 288 páginas. (Skoob)
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Dúvida. É isso que te faz sair de onde está. É a dúvida, e não a certeza, que te tira o sossego e bagunça o que estava indo perfeitamente bem. Foi uma dúvida que me fez sair da cama, em plena madrugada, andar a passos lentos e silenciosos em direção àquela pasta. E agora essa mesma dúvida me faz parar e temer o que vou encontrar dentro dela, pois, seja lá o que for, sei que pode me fazer perder de vez o homem que amo.


Avaliação: 5/5 + FAV.


Carregado de ação, dramas, mistérios, o toque certo de amor e doses homeopáticas de humor e sarcasmo, este é um livro pelo qual me apaixonei perdidamente e, sucessivamente, passou a ocupar lugar dentre meus favoritos.

Enquanto A Chuva Caía, obra que marca o início de uma nova fase na carreira da Christine M. (Sob A Luz dos Seus Olhos, Meus Melhores Rascunhos e O que não diz a Lenda) — agora publicada pelo Selo Novas Páginas da Editora Novo Conceito, é um livro que esperei com tremenda ansiedade, uma vez que, como beta-reader, tive a honra de ver de perto cada passo de seu nascimento enquanto, com o peito inflado de orgulho, vi a Christine conseguir me fazer mergulhar de cabeça nesse mundo onde os pecados são o estopim para o surgimento de um amor e uma atração desenfreada entre um casal aparentemente, mas nem de longe, normal [e quem de nós, afinal, pode levantar a primeira pedra e dizer que não tem lá sua própria cota de pecados?].


6 de mai. de 2013

O Que Não Diz A Lenda - Christine M.

postado por Caleb Henrique


Editora Underworld, 2012, 320 páginas. (Skoob) 
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E se tudo o que você conhece não fosse real? E se as desordens climáticas, desastres naturais e catástrofes ecológicas fossem estrategicamente planejados? E se fosse seu destino mudar tudo isso? Criada num ambiente ambíguo e com frágil estabilidade, Alice sempre soube que havia peças que não se encaixavam no delicado quebra-cabeça de sua vida. Até que ela decide preencher as lacunas de seu presente utilizando pistas de seu passado.

Avaliação: 5/5 + FAV.




“Meu nome é Alice, e acredite, eu não estou no país das maravilhas.”, é por meio dessa apresentação crua e arrebatadora de personagem que o universo de O que não diz a lenda nos é apresentado. A estória se passa em um futuro distópico no qual as pessoas vivem sob uma constante ditadura militar e racionamento. O mundo está em guerra há décadas, a terceira e pior das grandes guerras, e os fenômenos antes julgados naturais podem ser controlados por meio de antenas que estimulam as placas tectônicas e podem ser direcionados a qualquer localização; por pouco o planeta não foi inteiramente destruído nesta batalha sangrenta por terra antes que as três nações possuidoras da tecnologia (EUA, China e Rússia) entrassem em acordo, dividissem o planeta em três territórios e começassem a reconstruí-los a sua maneira. Foram necessários anos de represálias e ditadura antes de o primeiro — e mais poderoso —ataque rebelde acontecer e destruir inúmeras estações, antes de todas as restantes serem fortemente protegidas por campos magnéticos, e a guerra entrar em recesso (por falta de verba e medo de perder território) entre as nações. É nesse cenário caótico que a Alice nos contará sua história e, talvez, a nossa própria.


28 de dez. de 2012

Meus Melhores Rascunhos – Christine M.

postado por Caleb Henrique


Editora Underworld, 2012, 120 páginas. (Skoob) 
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As primeiras publicações de Christine M. foram feitas pela internet e, após quase dez anos de escrita, seus melhores textos foram selecionados e transformados em livro. “Meus Melhores Rascunhos” traz uma coleção de crônicas, contos, versos e aforismos retirados de seu antigo blog e também inéditos. A maior característica da obra é o tom intimista, quase pessoal, pois, nesse caso, poderemos apreciar as linhas despretensiosas da autora que sempre viu na escrita, antes de qualquer coisa, um modo de florescer e de se conhecer melhor. Espere textos com romance, sensibilidade e transparência. Um apanhado de pensamentos e sensações da jovem autora que se transformou em um livro encantador.

Avaliação: 5/5

VAMOS FALAR DE SENTIMENTOS? Tudo bem, vocês devem estar se perguntando o que isso tem a ver com a resenha, eu sei; A resposta, claramente é: Tudo, meu caro Viajante. Absolutamente tudo. Porque é justamente isso que a Chris uma vez mais nos oferece em Meus Melhores Rascunhos, uma imensa e diversificada gama de sentimentos que poderão te levar da mais alta nuvem ao mais profundo oceano e, provavelmente, muito além. Com seu jeito dócil e honesto e sua encantadora e faceira escrita a escrevedora nos leva a viajar para onde bem entender e, sem que percebamos, estamos muitas vezes dentro de nós mesmos. Esse é, inclusive, um dos aspectos que eu mais admiro nela: A capacidade de sentir e fazer com que sintamos tudo aquilo que escreve. É um pouco como ela descreve no texto sobre a Clarice L. (a qual ela tem como uma amiga, tamanha a proximidade com seus escritos e carrega consigo para onde quer que vá) enquanto eu lia, sentia a Chris aqui, sentadinha perto de mim, sorrindo faceiramente a cada suspiro, sorriso e emoção que conseguiu me arrancar — que acredite, não foram poucos. Em alguns textos, ela se fez tão presente que consegui ouvir sua voz, não apenas em minha mente como ocorre com todos os livros, mas de uma forma tão realística que não encontro palavras boas o suficientes para explicar, então me resumo a sentir mais uma vez a sensação. Sim, eu a ouvi não apenas lendo para mim, mas conversando, desabafando e me deixando absorto diante de tamanha franqueza e transparência e essa sensação é impagável.


27 de jun. de 2012

Sob a Luz dos Seus Olhos – Christine M.

postado por Caleb Henrique


Editora Underworld, 2012, 298 páginas. (Skoob) 
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Elisa é uma garota determinada e com todo o futuro pela frente. Está partindo para a gélida e cinzenta Londres com todas as expectativas lotando sua bagagem. Nesse cenário, conhece Paul, um jovem de espírito livre e com uma promissora carreira de ator. Tudo poderia ser apenas um romance casual. Entretanto, Paul e Elisa são dois seres nos quais os rótulos não se encaixam. Graças à entrega incondicional e dedicação, puderam vivenciar tudo o que o amor pode ser. Com eles, podemos viajar desde a tradicional e britânica York, às belas praias de Angra dos Reis, até as charmosas paisagens de Santa Mônica, na Califórnia, em uma trama intensa vivida e mostrada através dos olhos dos amantes. Um romance repleto de reviravoltas, emoção e dinamismo, capaz de prender o leitor até o último capítulo.

Avaliação: 5/5 + FAV.


É através de uma bela e deliciosa escrita que somos apresentados a Elisa, de 20 anos, centrada e objetiva; malas prontas para a histórica York, seguida da gélida e cinzenta (e perfeita) Londres, mas ela mal podia imaginar que nesta viagem esbarraria com Paul e que isso mudaria sua vida e estória para sempre.