Quercus Publishing, 2010, 374 páginas. (Skoob)
As mesmas perguntas ficando rodando em minha mente: O que ele quer de mim? Como pude deixar isso acontecer? EU VOU MORRER? Grace, de 17 anos, acorda em um quarto branco com uma mesa, canetas e papéis – e sem a menor ideia de como foi parar ali.Enquanto Grace põe sua complicada vida naquelas páginas ela é forçada a lembrar de tudo que ela tentou esquecer: A maneira como se apaixonou pelo encantador Nat, e como sua relação com Sal, sua melhor amiga, começou a se desintegrar. Mas há algo faltando. Algo que ela não consegue lembrar, por mais que tente. É algo que só ela pode ver? Grace terá de confrontar a pergunta mais importante de todas: Por que ela está aqui?
O que me levou a ler Entangled? Bom, primeiramente a capa que além de
linda é completamente hipnotizante – Sério, devo ter passado cerca de 15min só
admirando-a – seguida pela sinopse, que fez com que eu deixasse de apenas ‘querer’
lê-lo e passasse a PRECISAR do livro. Estava decidido.
Grace acordou em um quarto inteiramente branco com apenas uma lembrança: Ela estava pronta para suicidar-se quando o estranho e belo Ethan surgiu do nada e eles começaram a conversar. Depois disso: um branco total. Até acordar ali. Depois de uma rápida análise no quarto notou a existência de uma mesa com uma porção de canetas e papéis. Ethan trazia suas refeições e vez ou outra sentava e lhe fazia estranhas perguntas, mas negava-se a responder as dela.
Grace acordou em um quarto inteiramente branco com apenas uma lembrança: Ela estava pronta para suicidar-se quando o estranho e belo Ethan surgiu do nada e eles começaram a conversar. Depois disso: um branco total. Até acordar ali. Depois de uma rápida análise no quarto notou a existência de uma mesa com uma porção de canetas e papéis. Ethan trazia suas refeições e vez ou outra sentava e lhe fazia estranhas perguntas, mas negava-se a responder as dela.
Na tentativa de manter sua sanidade durante o estranho cárcere ao qual
estava submetida, começa a contar-nos sua trágica história: Como conheceu
Grace, sua melhor amiga. Seu encontro inesperado com Nat e os sentimentos que,
pela primeira vez na vida, permitiu-se sentir e como ambas as relações começaram
a desabar. E enquanto escreve começa então a lembrar de tudo que lhe aconteceu
– e de toda dor que sentiu.
É difícil acreditar que Entangled seja o livro de estreia da Cat Clarke, que me surpreendeu com sua maneira de trazer as palavras à tona tornando quase impossível não sentir vividamente o mesmo que a personagem. O livro trata de problemas que tem ocorrido com muita frequência, como por exemplo: automutilação, suicídio, etc. O único ponto contra: Eu consegui desvendar o mistério principal ainda no primeiro capítulo – na primeira frase para ser mais preciso – o que para muitos poderia ser decepcionante, mas que, por milagre, instigou-me ainda mais a chegar ao desfecho, acompanhar a trajetória da conturbada Grace e descobrir a mensagem que a Clarke quis passar com o livro. Gostaria de poder compartilhar mais a respeito da trama, mas isso está fora de cogitação. Basta finalizar dizendo que por mais que eu tivesse prometido a mim mesmo não fazê-lo, chorei. Logo, posso afirmar que é um dos livros que levarei para sempre em meu coração.
Para finalizar eis um de meus trechos preferidos:
Não que eu me importe em estar só, não realmente. Eu posso me distrair com fantasias bobas e devaneios por horas, mas no final tudo sempre volta para mim. É com isso que me deixaram: Eu mesma. E é isso que me assusta mais do que tudo: Eu. (pág. 207)
Assim me despeço, com a promessa de voltar.
E como há braços, abraços.