Olá,
Viajantes!
Depois de muito pensar sobre qual filme
escolher para a estreia da nova sessão do blog, optei por Para Sempre (The Vow)
justamente por ter sido a última adaptação que vi. Mas antes de falar sobre
ela, quero enfatizar algo importante, a avaliação do livro. Foi uma decisão
difícil, pois este foi um livro que desejei muito – na verdade, passei quase um
mês inteiro participando de promoções pela blogosfera antes de finalmente
comprar o meu exemplar – e, bom, não é que ele não tenha correspondido
totalmente minhas expectativas, afinal eu já tinha me atrevido a ler algumas
críticas e tinha ideia do que esperar. A estória do casal é linda, além de
real, o que torna tudo ainda mais intenso, mas a escrita é um tanto enfadonha,
algo que você pouco percebe, pois o livro é curtinho e você o termina antes que
possa perceber grandes falhas. O que me fez parar, pensar e me colocar no lugar
do Kim, que é o escritor e personagem da estória, afinal quão difícil deve ser
colocar os momentos mais difíceis de sua vida em papel? Por isso dei quatro ao
invés de três ‘malinhas’ para ele.
Agora, vamos ao assunto que nos trouxe até
aqui hoje, o filme.
Para quem nunca leu a sinopse do livro ou
filme, deixe-me explanar a situação: Para Sempre é uma estória que tem como
objetivo principal nos levar a refletir sobre nossa própria estória e a
importância que o passado pode ter. Imagine como deve ser acordar num hospital,
ver apenas pessoas estranhas e, pior, descobrir que uma dessas pessoas é seu
esposo, do qual você não consegue lembrar. Imagine acordar e não lembrar-se das
coisas que aconteceram durante os últimos tempos. Pois é, parece assustador.
Agora, se coloque no lugar do esposo. Imagine ver a mulher que você ama – e que
te jurou amor eterno – acordar, após um grave acidente e não lembrar-se de
você. Parece – e sem dúvidas é – assustador. Então o personagem vem e nos
surpreende com a decisão de reconquistar sua própria esposa. Provar para ela –
e para si mesmo – que o para sempre
existe.
Confesso que, enquanto lia o livro, imaginei
como seria ver vários dos acontecimentos nas telas e a forma que reagiria a eles,
mas isso foi tirado de mim logo nos primeiros minutos de filme, quando descobri
que a estória é diferente da do livro. Basicamente isso: personagens novos, com
um acidente – bem menos grave – e perda de memória em comum. Por isso a
fidelidade à obra não passa dos 20%. E ao descobrir isso cogitei em parar de
assistir na mesma hora, mas resolvi dar uma chance, afinal, o filme tem como
objetivo passar a mesma mensagem para nossas vidas. Não posso dizer que me
decepcionei, apesar de ter achado tudo bem mais vago e menos intenso na
adaptação. Mas é de fato um bom filme, não excelente, mas bom.
Para quem ainda não viu nem o filme nem o
livro, deixo aqui o primeiro
capítulo e logo abaixo, o trailer da adaptação:
Assim me despeço, com a promessa de voltar.
E como há braços, abraços.
E como há braços, abraços.