Olá,
Viajantes!
Sou
adepto à verdade intrínseca presente em umas das várias (e sábias) frases que o
promissor Walt Disney um dia proferiu: “Se você pode sonhar, você pode fazer.”,
mas é impossível negar que existem pessoas que simplesmente nasceram para
executar uma ou outra determinada função e este, sem sombra de dúvidas, é o
caso do Neil Gaiman com a escrita. Dono de uma mente genial, imensa e, geralmente,
insanamente criativa o Gaiman escreve com uma surreal, mas ao mesmo tempo
verdadeira e palpável maestria e tece com suas palavras os solos, paredes,
cantos e vidas de seus próprios mundos, o que é imensamente louvável. E se você
ainda não o conhece, por favor, deixe-me fazer-lhes as honras:
(imagem: reprodução) |
Tendo
em mente que escrever era o propósito de sua existência o então jovem britânico
Neil Richard Gaiman tentou por
diversas vezes alcançar o sonho da publicação, o que não foi fácil (e nunca é),
pois fora rejeitado, diversas vezes, por vários editores. O jovem então optou
por ingressar na carreia jornalística, onde escrevia críticas literárias e
fazia algumas entrevistas (o que me leva a afirmar que, a meu ver, ele era uma
espécie de bloguista literário da
época), enquanto escrevia Don'tPanic: The
OfficialHitchhikersGuidetotheGalaxy Companion, seu primeiro livro (uma
biografia da banda Duran Duran) e buscava conexões que pudessem ajuda-lo a
realizar seu sonho futuramente, se tornando então amigo de pessoas como: Terry
Pratchett (com quem escreveu a Comic Novel Belas
Maldições), Alan Moore (sim, o roteirista) e seu amigo de longa-data e
colaborador Dave McKean. Não muito depois, fechou contrato com a DC Comics, por
onde publicou sua minissérie Orquídea Negra, Os Livros da Magia, dentre outros
tantos. Escreveu, na realidade, uma quantidade imensa de quadrinhos para
diversas editoras, mas a mais conhecida e atemporal é a série Sandman, da qual você provavelmente já
ouviu falar (e se não ouviu: busque mais a respeito, vale a pena!).
Quadrinhista,
escritor, Gaiman não se limita e também escreve canções, poemas, novelas,
roteiros para filmes e seriados e até mesmo scripts. Mas, é sobre livros (um
deles em particular) que pretendo falar hoje.Escreveu vários (mais do que
consigo agora lembrar-me) e alguns podem ser facilmente encontrados em nossas
livrarias, como é o caso de Coraline (sim, é dele), Os Filhos de Anansi, Coisas
Frágeis (vol. 1 e 2), Stardust (o do filme com a Michelle Pfeiffer), Mr. Punch,
dentre outros tantos. Hoje, aos 52 anos, Gaiman segue ainda exercendo
maravilhosamente sua função e nos apresentando a magia e a verdade de modo tão
fascinante que me faz afirmar ser impossível não se apaixonar. Sua obra mais
recente, O Oceano no fim do Caminho, foi lançada na última semana (18),
pela Editora Intrínseca, que fez (e continua fazendo) um ótimo trabalho na divulgação,
adaptação, estruturação e tradução da obra para o português. O livro, segundo o
próprio Gaiman, “é uma história sobre
magia, o poder das histórias e como enfrentar a escuridão dentro de cada um de
nós. É sobre medo, amor, morte e famílias. Mas fundamentalmente espero que, na
essência, seja um romance de sobrevivência”.
Não
consegui me segurar até receber meu exemplar e devorei (sim, eu não conseguia
larga-lo) o livro pelo Kobo, então, fiquem de olho que logo menos posto minha
resenha e apresento minhas próprias impressões sobre a obra. E, aos que (como
eu) nunca cansam de querer saber mais e mais, digo apenas: O que está
esperando? Acesse o hotsite
especial da Intrínseca sobre a obra e o autor e
#MergulheEmNeilGaiman.
E como eu e a Intrínseca sabemos que seria maldade não sortear um exemplar para vocês
segue o banner da promoção (via facebook):
Clique para ser redirecionado e Boa Sorte! |
Assim me despeço, com a promessa de voltar.