14 de mar. de 2013

Diário de Bordo #15

postado por Caleb Henrique

Olá, Viajantes!

Como têm passado? Espero que bem. Essa semana trago para vocês um pequeno devaneio ou desabafo (defina da forma que julgar melhor) sobre nossas companheiras fieis. Alguém se dispõe a ler?



Tudo o que possuíra fora passageiro. Amigos, amores, aventuras, todos eles se foram em algum momento, exceto elas. Eram desde sempre suas companheiras inseparáveis e rodopiavam numa dança sem fim, na tentativa de trazer-lhe conforto e esquecimento e, com um pouco de sorte, paz. Sim, estiveram ali desde que consegue se lembrar, companheiras mudas ou tagarelas, calmas ou incessantes, mas sempre ali, pacientes e ao seu alcance. Era para elas que fugia quando não tinha mais para onde ir, pois sempre mantinham as portas abertas e o acolhiam de prontidão. Sem cobranças, explicações nem perguntas. E estavam sempre com ele, em todos os lugares, todas as horas e formas. Estão aqui também, agora mesmo, juntas a nós. Permitindo-nos e o permitindo. Saber e contar. Correm-lhe a cabeça e pedem que as deixe sair. E eis aqui a saciação desse desejo, impressas nesse papel ou estampados nesta tela de computador. 
Ah, as palavras, queridas e companheiras de todas as horas. Portas para novos e velhos mundos. São elas que lhe restam depois de tudo. Sempre elas. E isso é o que o impede de ruir.

Caleb Henrique

Agora é a vez de vocês. O que têm lido? O que me contam de bom? (risos) SAUDADES!

Assim me despeço, com a promessa de voltar.
E como há braços, abraços.