Como têm passado? Espero que bem. Essa semana trago para vocês um pequeno devaneio ou desabafo (defina da forma que julgar melhor) sobre nossas companheiras fieis. Alguém se dispõe a ler?
Tudo o que possuíra fora passageiro. Amigos, amores, aventuras, todos eles se foram em algum momento, exceto elas. Eram desde sempre suas companheiras inseparáveis e rodopiavam numa dança sem fim, na tentativa de trazer-lhe conforto e esquecimento e, com um pouco de sorte, paz. Sim, estiveram ali desde que consegue se lembrar, companheiras mudas ou tagarelas, calmas ou incessantes, mas sempre ali, pacientes e ao seu alcance. Era para elas que fugia quando não tinha mais para onde ir, pois sempre mantinham as portas abertas e o acolhiam de prontidão. Sem cobranças, explicações nem perguntas. E estavam sempre com ele, em todos os lugares, todas as horas e formas. Estão aqui também, agora mesmo, juntas a nós. Permitindo-nos e o permitindo. Saber e contar. Correm-lhe a cabeça e pedem que as deixe sair. E eis aqui a saciação desse desejo, impressas nesse papel ou estampados nesta tela de computador.
Caleb Henrique
Agora é a vez de vocês. O que têm lido? O que me contam de bom? (risos) SAUDADES!
Assim me despeço, com a promessa de voltar.
E como há braços, abraços.