30 de jul. de 2012

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

postado por Caleb Henrique



Galera Record, 2011, 459 páginas. (Skoob) 
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Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.

Avaliação: 5/5


Tenho de admitir que este é um livro que passou mais tempo do que deveria na minha fila de espera, tendo em vista que o tenho desde março do ano passado. Lembro-me de ter lido o primeiro capítulo no Submarino, gostado bastante e feito à compra. Agora, quase um ano depois de tê-lo em mãos (e depois de muita – mas MUITA! – insistência da Má) resolvi ler e, confesso, esperava bem menos, mas me surpreendi, pois a cada página lida me encontrava mais e mais envolto com a trama e com alguns dos personagens. 
Em Cidade dos Ossos a Cassandra Clare consegue, de forma bastante coerente, trazer a tona dois dos grandes tabus da atualidade ao mesmo tempo em que nos permite entrar em um universo totalmente novo, ou melhor, ver o universo que já conhecemos com novos olhos.

O primeiro encontro de Clary com Jace, Alec e Isabelle é no mínimo inusitado, já que ela presencia o que acredita ser o assassinato de um adolescente. E é depois desse encontro inesperado que Clary descobre que toda sua vida, com exceção de sua amizade com Simon (personagem com quem mais me identifiquei na trama), não passa de uma grande mentira. Após receber uma ligação de sua mãe, que parecia muito nervosa, Clary sai correndo para o apartamento onde vivem para tentar salvá-la, mas ao chegar lá não encontra o mínimo sinal de Jocelyn, ao invés disso há um monstro enorme que tenta devorá-la. Salva por Jace, Clary descobre que ele, Alec e Isabelle são na verdade Caçadores de Sombra e levam a vida caçando demônios e outros seres do submundo. E esta é apenas a primeira de tantas outras cenas de ação que a Cassandra nos oferece durante o desenrolar da estória.

A autora convida-nos então a juntar-nos a Clary na busca desenfreada por sua mãe e juntamente descobrir mais do que ela nunca soube a respeito de seu passado, sua história e até mesmo sua identidade. Um dos pontos mais altos da série é a desenvoltura dos personagens, donos de personalidades únicas, o que em minha opinião foge um pouco, mas não totalmente, do clichê que a maioria dos YA’s atuais traz consigo.

A leitura do livro é rápida, porém coerente e assim não demoramos muito a ter respostas para a maioria de nossas dúvidas, que continuam surgindo uma atrás da outra. Por várias vezes me peguei deduzindo coisas através das pistas que a Cassandra deixa nas entrelinhas, sorrindo a cada acerto e me surpreendendo a cada descoberta inesperada.

Portanto, afirmo que Os Instrumentos Mortais é uma série de literatura fantástica na qual vale a pena apostar. Pois, há aventura, ação, muito do universo sobrenatural e, por que não?, uma boa dose de romance, mas principalmente: sentimento. Do inicio ao fim.

Agora vamos a um de meus quotes prediletos:

(...) O menino nunca mais chorou e nunca mais se esqueceu do que aprendeu: que amar é destruir e que ser amado é ser destruído. (Pág. 201)

SORTEIO

  • Para participar preencha o formulário abaixo. (Rafflecopter)
  • NOTA: Apenas os TRÊS PRIMEIROS ITENS DO FORMULÁRIO SÃO OBRIGATÓRIOS, o restante são chances extras (algumas pessoas se confundiram nesse quesito).
  • Residir em território brasileiro.
  • O sorteado receberá um e-mail do blog e deve responder até 72h após o contato.
  • O prazo para participação é até 25/08/2012 
Assim me despeço, com a promessa de voltar.
E como há braços, abraços.