13 de fev. de 2015

Diário de Bordo #25

postado por Caleb Henrique

Olá, Viajante!
O escrito de hoje é de cunho bem pessoal, mas gostaria de compartilhar com você.


BLACKBIRD

Eu tenho medo.

Quantas vezes já disse isso em voz alta? Reviro a memória e não consigo lembrar de nenhuma ocasião, nem mesmo na infância. Um sussurro ou um meneio em resposta, talvez. Nada mais que isso. Não que eu não os tivesse, é claro. Já tive e ainda tenho meus medos. Muitos bobos, outros inquestionáveis. Todos reais.


7 de fev. de 2015

Se Eu Ficar - Gayle Forman

postado por Caleb Henrique

Novo Conceito, 2014, 224 páginas. (Skoob)
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Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.


Avaliação: 3.5/5


Às vezes uma escolha pode mudar uma vida.
Às vezes um livro pode te fazer refletir sobre a complexidade da vida.
Se Eu Ficar é esse tipo de livro.




Não tem muito tempo e o mundo literário inteiro parou para assistir ao trailer da adaptação de If I Stay que, em poucos minutos, conquistou e levou muitos às lágrimas. Notícia ainda melhor foi a de que o livro embarcaria em solos brasileiros pelas mãos da editora Novo Conceito, ou seja: eu surtei, tu surtastes, blogosfera em massa surtou e Se Eu Ficar foi recebido de braços abertos e certamente se sentiu muito bem acolhido.

Se eu ficar conta história de Mia, uma jovem musicista clássica que, por ironia do destino, nasceu numa família de roqueiros. Sua história começa numa manhã nevada na qual não haverá aula e, portanto, a família decide tirar o dia para visitar alguns amigos, mas... o pior acontece: por culpa do gelo, outro veículo perde o controle e bate no automóvel da família. Mia acorda e assiste toda a cena, da chegada da emergência ao trabalho incessante dos paramédicos, mas ela só não esperava ver a si mesma ali em meio a toda aquela na neve: em coma.

Caminho até a parede, imaginando que vou atravessa-la e sair do outro lado. Mas quando chego até lá, me choco contra ela.


29 de jan. de 2015

RESULTADO | 3 anos do Magia Literária

postado por Caleb Henrique

E depois de 71.393 participações através do Rafflecopter, 835 participações no Instagram e 423 no Facebook, chegou a hora de saber quem são os ganhadores da promoção de três anos do ML.

Vamos aos ganhadores:


27 de jan. de 2015

Cartas de Amor Aos Mortos - Ava Dellaira

postado por Caleb Henrique

Companhia das Letras (Selo Seguinte), 2014, 344 páginas. (Skoob)
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Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado.


Avaliação: 5/5 + FAV.


Essa resenha é um pouco diferente do habitual, pois a escrevi em forma de carta
- e a primeira vez que falo sobre alguém muito especial -
então, não peço perdão, mas que a leia, pois ela tinha de ser assim.

  

Querida Eni,

Recentemente li um livro chamado Cartas de Amor aos Mortos, da Ava Dellaira e não consegui deixar de pensar que, muito provavelmente, ele também viria a chamar sua atenção  te instigar.

O livro foi lançado no Brasil pelo selo Seguinte da Companhia das Letras e através de cartas inusitadas — como esta que agora lhe escrevo — conta a história de Laurel, uma jovem aluna mediana que, aparentemente, carrega um peso imenso no peito. A proposta das cartas surgiu na aula de inglês e foi a primeira tarefa do ano letivo: escrever uma carta para uma pessoa que já morreu. Laurel escolheu o Kurt Cobain, que era o músico favorito de sua irmã May, mas ao invés de entregar, ela guardou e passou a escrever mais delas — inclusive para outros artistas — como uma forma de desabafo, afinal: ela precisava de alguém com quem conversar e, consequentemente, contar sua história.